Touloum, Chade. Campo de refugiados de Darfur, 13 Maio 2004.
Foto de Jerry Fowler, Colecção USHMM
Com a colaboração do Google Earth, o Museu do Holocausto dos Estados Unidos lançou uma nova prova contra a permanente negação do governo sudanês em relação às atrocidades no Darfur. As centenas de aldeias destruídas pelas milícias apoiadas pelo governo de Cartum estão agora assinaladas com chamas nas fotos de satélite da região de Darfur.
O próprio Museu no seu site, na secção "Alert - Responding today to the threat of genocide" (Alerta - Respondendo hoje à ameaça de genocídio) destaca a região de Darfur como uma das de maior risco de ocorrência de genocídio no planeta, a par da Chéchénia e da região de Nuba, também no Sudão. Além da permanente lembrança do genocídio Nazi contra os Judeus, é fundamental abrir os olhos aos flagrantes genocídios perpetrados actualmente.
A não desprezar.
Numa leitura rápida às notícias do Expresso online desta semana, uma das notícias que abri, despertado pelo título foi A Paixão de Cristo em versão maltesa. Acabei por não ler a notícia até ao fim, mas a foto chamou-me a atenção.
Repare-se nos uniformes dos soldados romanos. Porque têm eles uma Estrela de David?
De acordo com a doutrina oficial da Igreja Católica - a religião detentora de um quase absoluto monopólio sobre as almas maltesas e com uma influência tal, que inclusive tem representação parlamentar - Jesus foi morto pelos romanos. A revisão doutrinária em relação a esse assunto operou-se nas últimas décadas, em especial, durante o pontificado de João Paulo II, deitando por terra séculos de doutrina oficial em que os Judeus eram definidos como os "deicidas".
No entanto, e apesar da relativa proximidade geográfica em relação a Roma, parece que essa revisão doutrinária não chegou a Malta.
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