De MCA a 25 de Junho de 2007
Concordo totalmente contigo. Essa história já é velha. Sempre que aparece um novo meio de comunicação, sentencia-se a morte de outro. Mas se a rádio tivesse de acabar já tinha acabado há muito. É uma tolice pensar isso e nem sei como é que uma pessoa responsável como o Luís Filipe Costa pode dizer uma coisa dessas. Como em todas as épocas, há espaços ocupados pelos novos meios e há espaços reocupados pelos meio mais antigos. Como não tenho televisão, só oiço rádio, mesmo em casa. Mas isso não é a regra, é a excepção. A rádio hoje é, principalmente, um meio para quem está fora de casa, para o carro, para o local de trabalho. Aí é insubstituível. Do mesmo modo, muitas pessoas preferem trabalhar ou estudar ao som da rádio do que ao som de música porque se concentram melhor. Essas discussões sobre o quê vai acabar com quê não levam a nada. A tipografia não acabou com a escrita manual, o telefone não acabou com o correio, o cinema não acabou com o teatro, a televisão não acabou com a rádio, o CD não acaba com os livros e a Internet não acaba com a imprensa escrita. Tudo tem o seu lugar.
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